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ROUND 1: SAÚDE MENTAL vs. ATIVIDADE FÍSICA vs. ENVELHECIMENTO

De forma geral, os benefícios da prática de atividade física para pessoas de diferentes idades são:

CRIANÇAS: MELHORA a saúde óssea, função cognitiva, aptidão cardiovascular e muscular, perfil de composição corporal (relação massa magra vs. gorda) e depressão.

ADULTOS: DIMINUI a mortalidade e morbidades por todas as causas, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas, hipertensão, diabetes tipo 2, câncer, ansiedade/depressão, função cognitiva, demência, qualidade de vida e perfil de composição corporal.

Idosos: DIMINUI a predisposição para quedas e fragilidade e melhora a capacidade funcional e função física e mental.

No que tange a saúde mental, é preciso destacar que depressão e déficits cognitivos estão entre os principais problemas de saúde mental entre pessoas idosas. Em geral, pessoas com depressão são menos ativas e condicionadas fisicamente em comparação com pessoas não deprimidas. A depressão é comum entre idosos que vivem em áreas urbanas. O bom estilo de vida (hábitos nutricionais e prática de atividade física) está associado com menos sintomas depressivos. Intervenções de promoção à saúde (como a prática de atividade física) são úteis para o desenvolvimento de empoderamento (domínio e poder na própria vida e nas decisões), autonomia e autoeficácia de idosos e impactam positivamente na saúde mental durante o processo de envelhecimento. A prática de atividade física de forma sistemática é complementar ao tratamento tradicional (farmacológico e psicológico) e atua na prevenção e diminuição do risco de desenvolvimento transtornos mentais como depressão e ansiedade crônicas. Em longo prazo, a atividade física combinada à psicoterapia e terapia/tratamento comportamental e farmacológico produzem efeitos positivos e mais exuberantes.

A depressão e ansiedade, causam comprometimento psicossocial, suicídios e mortes ao redor do mundo em idosos. Afetam milhões de pessoas, sem distinção sociocultural, nível de educação, idade, sexo e/ou renda. A prática de atividade física ameniza os sintomas depressivos e de ansiedade. Isto somado a outros bons hábitos de vida como, por exemplo, busca de autorrealização e dieta e sono adequado, potencializa ainda mais os efeitos. Por exemplo, foi observada associação significativa e inversa de “demência e depressão” com a prática de “atividade física”. A atividade física ajuda a diminuir e/ou retarda os riscos de demência e depressão.

No entanto, qual é o desafio para os profissionais da saúde com relação ao tratamento dos transtornos mentais?

Inserir no tratamento terapias alternativas e tratamento e a prevenção antes do surgimento de transtornos mentais; compreender os efeitos da atividade física sobre a saúde mental e o potencial de influenciar, em vários aspectos, a prática diária dos profissionais da saúde, e auxiliar na prevenção e no tratamento de transtornos mentais bem como na promoção da qualidade de vida e na condução de tratamentos e cuidados mais eficazes. A despeito do conhecimento científico acumulado sobre o assunto, programas de atividade física para sujeitos com transtornos mentais são uma prática pouco comum e indicada pelos psicoterapeutas. Apesar dos psicoterapeutas acreditarem no importante papel da atividade física, ainda poucos deles recomenda-os aos seus pacientes.

VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO DEPRIMIDO?

A PESSOA IDOSA É MAIS VULNERÁVEL.

EXISTEM CAMINHOS E ALTERNATIVAS PARA AJUDAR NO TRATAMENTO QUE PODEM COMPLEMENTAR O TRATAMENTO PSICOFARMACOLÓGICO. A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA É UM DOS CAMINHOS…

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE MENTAL DA PESSOA IDOSA

O estilo de vida ativo auxilia na prevenção de problemas que afetam a saúde mental (depressão e demência) da pessoa idosa. Existe associação significativa e inversa entre a “demência

e depressão” com a prática de “atividade física”.

Ou seja, a prática de atividade física ajuda a diminuir e/ou atrasar os riscos de demência e depressão. Pessoas idosas pouco ativas fisicamente e mentalmente apresentam maiores níveis de depressão do que aquelas mais ativas. Exercitar o cérebro também é importante para a pessoa idosa. Pessoas idosas com menor capacidade funcional, autonomia e independência para a realização das atividades da vida diária tem maior prevalência de depressão.

 

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