A Organização Mundial da Saúde definiu “Envelhecimento ativo” como o processo de otimização de oportunidades de saúde, participação e segurança, a fim de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem. Embora o envelhecimento ativo inicialmente se baseasse nos três pilares da saúde, participação e segurança, nos anos mais recentes a aprendizagem ao longo da vida foi posta como um quarto pilar emergente. A aprendizagem ao longo da vida na velhice refere-se ao processo no qual os adultos mais velhos, individualmente e em associação com outros, se envolvem em um encontro direto e, então, propositalmente refletem, validam, transformam, dão significado pessoal e procuram integrar suas formas de conhecimento. As Universidades Abertas da Terceira Idade podem ser definidas vagamente como centros socioculturais onde os idosos podem adquirir novos conhecimentos sobre questões significativas, ou validar os conhecimentos que já possuem, em um ambiente agradável e de acordo com métodos fáceis e aceitáveis, com o objetivo de preservar sua vitalidade e participar da vida da comunidade. O movimento das Universidades Abertas da Terceira Idade não apenas resistiu ao teste do tempo, mas também é marcado por um extenso aumento de centros e membros em todos os continentes, já que suas atividades foram consideradas essenciais para melhorar o bem-estar físico, emocional e social na vida adulta e durante o processo de envelhecimento.
Os idosos podem colher inúmeras recompensas e benefícios entregando-se ao aprendizado por toda a vida. Atualmente, graças a uma vasta gama de oportunidades disponíveis na aprendizagem ao longo da vida, temos a chance de tornar nosso horizonte muito mais emocionantes e produtivos do que jamais foi feito ao longo da história. Incorporar a aprendizagem ao longo da vida depois dos 50 anos ou mais (ou invés de desacelerar) significa que as mentes dos idosos serão mais estimuladas, seus corpos mais ativos e seus espíritos mais realizados. Para isso uma abordagem holística, ou seja, “usar a evolução criativa para formar um todo que é maior do que a soma das suas partes” e a conexão entre mente/corpo/espírito saudável é crítica para tirar o máximo proveito da vida em qualquer idade e otimizar o processo de envelhecimento. À medida que envelhecemos, no entanto, essa conexão se torna ainda mais importante. A aprendizagem ao longo da vida pode ajudar a fortalecer essa conexão de muitas formas, por exemplo, ler um jornal ou um bom livro, completar palavras cruzadas e ir ao teatro e assistir um bom filme ou fazer um curso de línguas, cursos gratuitos disponíveis na internet ou turismo educacional são considerados formas aprendizagem ao longo da vida. Portanto, de certa forma, quase todo mundo aprende por toda a vida de alguma forma. Isto enriquece a vida e com certeza nos torna pessoas melhores.
Tenha em mente que embora nossa capacidade de aprender facilmente uma nova habilidade diminua com a idade, insistir, nos colocar à prova e mudar nossa mentalidade pode ajudar a aprender com eficácia. É preciso apenas se adaptar à nossa nova condição e tentar fazer de forma diferente. Nunca é tarde para aprender – se você fizer isso da maneira certa.