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Como melhorar a SAÚDE de seu CÉREBRO durante o processo de ENVELHECIMENTO?

Tradicionalmente, as pesquisas envolvendo a fisiologia do exercício se concentram nas respostas e adaptações dos sistemas respiratório, cardiovascular e muscular, já que muitos dos benefícios relacionados à saúde e qualidade de vida com a prática regular de exercício são decorrentes de respostas e adaptações nestes três sistemas orgânicos. Além disso, o exercício físico tem impacto importante sobre o aspecto psicológico, pois provoca sensação de bem estar e prazer reduzindo a ansiedade e depressão, aumentando a disposição para realizar atividades de trabalho, recreativas e esportivas.

Por outro lado, o exercício físico também exerce influência sobre outros sistemas que não estão diretamente relacionados com sua execução, tais como, o sistema imune, o trato gastrintestinal e o sistema nervoso bem como na função e saúde cerebral durante o processo de envelhecimento. A participação em programas de exercício físico tem consistentemente emergido como um indicador chave na melhora da função cognitiva, com a melhora da memória e aprendizado; promove a vascularização cerebral (angiogênese); estimula neurogênese, ou seja, a formação de novos neurônicos, diminui a probabilidade do desenvolvimento de quadros de demência como, por exemplo, o mal de Alzheimer.

A manutenção da saúde do cérebro e da sua plasticidade (capacidade de adaptação) ao longo da vida é um importante problema de saúde pública, havendo crescentes evidências que estímulos ambientais, sejam eles positivos (exercício físico) e/ou negativos (alto nível de estresse emocional) sejam cruciais para definir a qualidade de vida e o estado de saúde de qualquer pessoa, a curto, médio e longo prazos. As intervenções positivas como, por exemplo, boa dieta e a prática de exercício físico são fundamentais ao longo de toda a vida, mas particularmente cruciais a partir dos 50 anos de idade quando o cérebro passa por uma série de alterações que podem culminar na manifestação de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.

Um conceito interessante relacionado ao status mental é a aptidão mental ou aptidão cerebral, a qual refere-se ao desempenho cognitivo dos indivíduos. Há muitas informações sobre os potenciais efeitos benéficos do aumento na aptidão cardiorrespiratória sobre a cognição. Já foi verificado que a aptidão física, especialmente a aptidão cardiorrespiratória, parece estar positivamente relacionada com o desempenho escolar (isto é, na melhora no raciocínio matemático, na leitura e em todas as outras habilidades). Ou seja, veja só a importância de ser ativo durante o processo de envelhecimento no ganho de uma “reserva/poupança de saúde cerebral”. O exercício ainda melhora a memória e o aprendizado, sendo assim, fica evidente que sua prática seja fundamental. A melhora na aptidão cardiorrespiratória também tem efeitos positivos sobre a depressão, a ansiedade, o estado de humor e a autoestima que são fatores que aumentam o nível estresse emocional durante o processo de envelhecimento e que podem favorecer a manifestação da demência de Alzheimer. Existem fortes evidências de que, assim como nos adultos, o exercício físico melhora a saúde mental e cerebral das crianças. A melhoria da aptidão mental no decorrer da juventude poderia ter consequências positivas nas atividades diárias durante a infância e adolescência, bem como na vida adulta, ou seja, na diminuição para a predisposição às doenças neurodegenerativas.

Em resumo, o cérebro é submetido a múltiplos fatores que resultam em danos no decorrer da vida. No entanto, tem notável capacidade de reparar esses danos e de se adaptar ou compensar a perda de neurônios. O envelhecimento cerebral é determinado pelo balanço entre lesão e reparo neuronal. Esse balanço pode ser afetado não apenas por fatores genéticos e relacionados à idade, mas também por fatores ambientais. Este último inclui a educação continuada, a nutrição adequada, o exercício físico regular, a socialização e a redução do estresse emocional. Como indivíduos, temos o potencial de modificar esses fatores através de escolhas adequadas.

Outro aspecto interessante é que ENVELHECIMENTO aumenta a prevalência de distúrbios neurodegenerativos como a doença de Alzheimer. Em geral, associada também com a depressão. Há crescentes evidências do impacto positivo do exercício físico na diminuição da incidência da doença de Alzheimer durante o processo de envelhecimento. COMO O EXERCÍCIO FÍSICO AJUDA? atenua o processo neurodegenerativo, diminui o nível de estresse emocional ao longo da vida, melhora o funcionamento do sistema imune, melhora a defesa antioxidante e aumenta a neurogênese. É MELHOR vestir tênis e caminhar, correr, fazer musculação, praticar esporte e etc. durante o processo de envelhecimento, do que depois ter que comprar remédios.

 

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